Há homens que ficam para sempre, ecoam na eternidade da História. Martin Palermo será um deles, para os adeptos do Boca Juniors. O homem que marcou um penalty com os dois pés, e que fez um golo de cabeça, a 40 metros da baliza, despede-se neste domingo da Bombonera, o recinto do clube, a casa em que El Loco bateu todos os recordes do emblema do bairro de Boca. Como ele, nos «Xeneizes», nem Maradona.
É o maior goleador do Boca Juniors. Dizem que a vida dele dava um filme. Quando «atirou» a Argentina para o Mundial-2010, no último segundo do penúltimo jogo, disse que faltava o grande final da película. Pois bem, chegou o dia.
O encontro é frente ao Banfield. Mas mais do que o adversário e até o resultado, é na camisola 9 azul e dourada que estão centradas todas as emoções. Haverá alguma loucura reservada para o final? É bem capaz, com Palermo, tudo se espera. Na Europa, começou a ficar conhecido por desperdiçar três grandes penalidades num só jogo, pela selecção, em 1999. Depois, em 2000, bisou frente a um super Real Madrid, na Taça Intercontinental, e calou meio-mundo. O outro meio já sabia que Palermo era assim, um homem capaz do incrível.
Para além daquelas três grandes penalidades falhadas, El Loco faz jus à alcunha com momentos pouco vistos. Escorrega e bate um penalty com os dois pés, parte uma perna a festejar um golo porque um muro lhe caiu em cima, apoia-se na trave para marcar e faz uma cabeçada recorde, de 40 metros, para um golo monumental ao Vélez Sársfield.
Deixa Maradona em euforia com o golo ao Peru, às portas do Mundial 2010 e torna-se, na África do Sul, o primeiro futebolista do Boca Juniors a marcar um golo no Campeonato do Mundo depois de 1930! Entre a glória de muitos jogos, o sofrimento. O golo cem, por exemplo, chegou em 1999, numa partida em que rompeu os ligamentos cruzados do joelho. Ficou em campo e foi assim que gritou pela centésima vez na carreira. Depois, esteve sete meses parado.
A 12 de Abril de 2010 tornou-se no maior goleador do clube. Bisou frente ao Arsenal de Sarandí e chegou aos 220 golos. Mais dois que os 218 de Roberto Cherro. O golo 219 foi a passe de Juan Roman Riquelme, o homem com quem fez dupla, numa relação de amor dentro de campo, entre assistente e matador, e de ódio fora dele, tão grandes figuras são no Boca Juniors.
Sobre Palermo, disse o mítico Carlos Bianchi: «No hay otro jugador con sus características dentro del plantel. Palermo es un optimista del gol y, cuando no está, se siente.» Será assim no resto da História da Bombonera.
É o maior goleador do Boca Juniors. Dizem que a vida dele dava um filme. Quando «atirou» a Argentina para o Mundial-2010, no último segundo do penúltimo jogo, disse que faltava o grande final da película. Pois bem, chegou o dia.
O encontro é frente ao Banfield. Mas mais do que o adversário e até o resultado, é na camisola 9 azul e dourada que estão centradas todas as emoções. Haverá alguma loucura reservada para o final? É bem capaz, com Palermo, tudo se espera. Na Europa, começou a ficar conhecido por desperdiçar três grandes penalidades num só jogo, pela selecção, em 1999. Depois, em 2000, bisou frente a um super Real Madrid, na Taça Intercontinental, e calou meio-mundo. O outro meio já sabia que Palermo era assim, um homem capaz do incrível.
Para além daquelas três grandes penalidades falhadas, El Loco faz jus à alcunha com momentos pouco vistos. Escorrega e bate um penalty com os dois pés, parte uma perna a festejar um golo porque um muro lhe caiu em cima, apoia-se na trave para marcar e faz uma cabeçada recorde, de 40 metros, para um golo monumental ao Vélez Sársfield.
Deixa Maradona em euforia com o golo ao Peru, às portas do Mundial 2010 e torna-se, na África do Sul, o primeiro futebolista do Boca Juniors a marcar um golo no Campeonato do Mundo depois de 1930! Entre a glória de muitos jogos, o sofrimento. O golo cem, por exemplo, chegou em 1999, numa partida em que rompeu os ligamentos cruzados do joelho. Ficou em campo e foi assim que gritou pela centésima vez na carreira. Depois, esteve sete meses parado.
A 12 de Abril de 2010 tornou-se no maior goleador do clube. Bisou frente ao Arsenal de Sarandí e chegou aos 220 golos. Mais dois que os 218 de Roberto Cherro. O golo 219 foi a passe de Juan Roman Riquelme, o homem com quem fez dupla, numa relação de amor dentro de campo, entre assistente e matador, e de ódio fora dele, tão grandes figuras são no Boca Juniors.
Sobre Palermo, disse o mítico Carlos Bianchi: «No hay otro jugador con sus características dentro del plantel. Palermo es un optimista del gol y, cuando no está, se siente.» Será assim no resto da História da Bombonera.
Três penalties falhados em 90 min.
Golo de cabeça a 40 metros
Penalty com os dois pés frente ao Platense
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